Produção informativa em quadrinhos

Não é de hoje que os quadrinhos são utilizados para entreter as pessoas. Agradando de crianças a adultos, eles contam histórias, criam super-heróis, fazem brotar lendas e, como uma de suas principais características, ajudam no processo de alfabetização. Por ser de fácil assimilação, cada vez mais as HQs servem como ferramenta auxiliar no aprendizado de crianças e jovens.

Atualmente, há uma forte tendência no uso de quadrinhos para se divulgar um conceito, uma ideia. Não se trata de entretenimento por entretenimento. Há histórias que passam mensagens dos mais variados tipos – desde a preservação do planeta até conceitos que definem o ser humano.

A produção informativa em quadrinhos pode abranger os mais variados públicos. Tudo dependerá do direcionamento que será dado. As histórias em quadrinhos são, também, fortemente exploradas por empresas cujo objetivo é divulgar seus serviços e produtos. O humor pode ser um grande aliado na hora de passar informações, mas é preciso muita atenção na hora de utilizar esse recurso para que a mensagem bem humorada não perca o foco e nem a credibilidade.

Quer saber mais sobre o assunto? Então se inscreva na oficina de Produção Informativa em Quadrinhos da I Semana de Comunicação da UFRN e saiba mais sobre o assunto.

Arte e informação unidos no Jornalismo Literário

 

 

É cada vez mais forte e aceito pelos comunicadores formas diferentes de se fazer jornalismo, ou new journalism. Uma das vertentes desse jornalismo que foge do comum é o Jornalismo Literário. Esse é um estilo que une o texto jornalístico à literatura, com o objetivo de produzir reportagens mais profundas, amplas e detalhistas, com uma postura ética e humanizada. Este ramo do jornalismo foge do noticiário superficial, revela um universo que geralmente fica oculto nas entrelinhas das matérias cotidianas e apresenta um ponto de vista pessoal, autoral, sobre a realidade. Assim, pode-se afirmar que o Jornalismo Literário é uma mescla de jornalismo, literatura e história.

Ele pode ser expresso através de livros, filmes, programas de TV, artigos de jornais e revistas, meios virtuais, entre outros. Esta especialidade é também chamada de literatura não-ficcional, literatura da realidade, jornalismo em profundidade, jornalismo diversional, reportagem-ensaio, jornalismo de autor. A subjetividade que a marca contrapõe-se à extrema objetividade do ‘lead’.

O debate feito pela revista Cult “Jornalismo literário: a narração da realidade com informações adicionais que fogem à imposição do lead” reuniu os escritores e colunistas tratando do tema, confira:

#quemsabeoquediz Aumento de Impressos no Brasil

Ao contrário do que muitos pensam, o jornal impresso continua mais vivo do que nunca. Uma pesquisa feita recentemente pelo IVC (Instituto Verificador de Circulação) mostrou que somente nesse primeiro semestre a venda de jornais teve um crescimento médio de 2,3% de circulação no Brasil, chegando a uma média de 4.543.755 exemplares diários.

Segundo o instituto, esse crescimento se deu por conta da redução do numero de analfabetos no país e pelo aumento do poder aquisitivo, o que resultou em um aumento do publico consumidor. Outro fator decisivo foi o aumento de vendas de jornais populares com valores entre R$0,99 e R$ 2,00, o que possibilitou que famílias de baixa renda também tivessem acesso a esse meio de informação que alcançou um aumento de médio de 1,8% nas vendas.

Diferentemente do que vem acontecendo em outros lugares no mundo, o jornal impresso no Brasil vem alcançando um excelente desempenho. Preferido por 46% dos brasileiros o impresso ainda supera o digital. Uma pesquisa feita pelo datafolha constatou que 73 milhões de pessoas preferem o impresso como fonte de informação, contra 50 milhões que preferem o online.